segunda-feira, outubro 24, 2011

Conclusões de uma fase

É impossível amar alguém se eu não amar a mim mesmo. Juro que tentei encontrar uma controvérsia nessa afirmação, mas não consegui. É simplesmente assim. Como cheguei a essa conclusão? Refletindo sobre as palavras de um grande filósofo que dizia "Amai seu próximo como a si mesmo". Sim, deixando qualquer misticismo de lado, estou falando de Yoshua, ou Jesus para os mais íntimos. A propósito, se considerarmos apenas os exemplos desse rapaz, daria para aprender muitas lições sobre como sermos felizes em nossas vidas, mas, falando especificamente sobre amar ao próximo como a si mesmo, confesso que subestimei a complexidade desse conceito. Não que eu tenha absorvido toda a lição, no entanto, posso afirmar que obtive um vislumbre de entendimento que me ajudou, e muito, a esclarecer para mim o significado de Amar.

Comentei em outras oportunidades meu aprendizado sobre o que é o Amor. Falei sobre quão controverso pode ser esse sentimento e sobre quão complexo pode ser o relacionamento regido por ele. Permanecia confuso diante disso tudo até que um dia ouvi uma definição sobre o que é o Amor que me ajudou a clarear as idéias acerca do assunto: Amor é o requinte dos bons sentimentos, é o crème de la crème. Como assim? Quando respeito alguém, mas não só "respeito" e sim "RESPEITO", com letras garrafais, e quando tenho carinho por ela, mas não só "carinho" e sim "CARINHO", "AMIZADE", "PACIÊNCIA", "TOLERÂNCIA", ou seja, quando o que sinto por ela está potencializado no meu máximo, isso significa que eu a Amo, simples assim.

Realmente linda a definição. Isso explica como é possível um outro ensinameno do nosso amigo citado acima: "Amai vossos inimigos". Num primeiro momento não preciso sair de braços dados com as pessoas que não gosto dizendo hipocritamente "te perdôo meu irmão!" (fato: seria muito bom se isso fosse uma atitude verdadeira e sincera), no entanto se consigo repeitá-lo como ser humano, e digo "RESPEITÁ-LO" sinceramente, já estarei iniciando o processo de amá-lo. Digo respeitar porque particularmente falando, o Respeito é a base para qualquer tipo de relacionamento entre seres: um relacionamento sem Respeito está fadado ao fracasso. Simples assim.

Realmente tudo muito bonito, tudo muito simples, mas a brincadeira começa de verdade quando aplicamos em nós mesmos o Amor. Entrei em parafuso quando comecei a refletir sobre quantas vezes deixei de respeitar a mim mesmo, quantas vezes fui intolerante comigo, quantas vezes fui impaciente, grosseiro, infiel. Quantas vezes? Esse é justamente o ponto: se eu não Amar a mim mesmo não conseguirei aplicar toda a potência dos meus bons sentimentos ao meu próximo. Eu jamais amarei alguém se eu não estiver de bem comigo mesmo, "RESPEITANDO-ME", sendo "PACIENTE", tendo um "CARINHO" imenso por mim, "TOLERANDO" meus erros, sendo "FIEL" àquilo que acredito. Isso é Amar a si mesmo, ponto fundamental para Amar ao próximo.

Diante disso dá para perceber que ninguém sofre por Amor. Amando a si mesmo e aplicando toda potencialidade de seus bons sentimentos à uma pessoa nunca te causará dor ou sofrimento. A dor vem em decorrência do egoísmo, mas isso é assunto para outro post. O que é importante nisso tudo? O Amor, ou seja, toda a potencialidade que guardamos dentro de nós e que está à espera de nossa vontade para transbordar em nós mesmos e nas pessoas que nos cercam.

Acredito que terminei os ensaios... Pelo menos nessa fase em que estou vivendo...

terça-feira, setembro 06, 2011

Segundo ensaio sobre o Amor

Ainda sinto a necessidade de falar sobre o Amor, por mais pieguas que seja o assunto. Se eu o sinto, por quê não o comentar?

Lembro-me que em meu primeiro ensaio, propositalmente repetitiva em alguns pontos, abordei meu relacionamento com minha família para conseguir falar sobre minhas primeira reflexões sobre o tema. Deixando minha família de lado, apenas nesse texto é claro, cito outro ponto de reflexão importante. Amei sim uma mulher.

Perdoem-me os românticos e apaixonados, mas se vocês esperam um relato cheio de sentimentalismo, salientando minhas emoções e sensações diante de minha amada, sinto desapontá-los (na verdade não sinto). A seguir está apenas o esboço do que aprendi com essa experiência. Digo esboço porque de fato ainda tenho muito o que aprender sobre amar e ser amado. E, como sempre, tenho nenhuma intenção de cristalizar minhas idéias sobre o assunto.

Não me recordo o momento exato em que cheguei à conclusão de que eu a amava. Apesar de que enquanto estávamos juntos eu dizia "te amo" (e ela também), acredito que só após a nossa separação é que pude ter certeza do sentimento. Felizmente durante o relacionamento senti uma torrente de sentimentos que me experimentaram implacavelmente. Ansiedade, medo, inveja, ciúme, amizade, carinho, solidão, raiva, misericórdia, paciência, tolerância, impaciência, intolerância, respeito... entre muitos outros. Cada um desses sentimentos me atingiu de forma distinta, em momentos e intensidades diferentes. Curioso notar as contrariedades. Nesse ponto devo concordar com Camões e com Olavo Bilac, pelo menos em parte: os antagonismos que citei acima e o fato de que só quem já amou consegue compreender determinadas atitudes e posturas de si mesmo.

Ao final, sofri com a separação. Nada de desespero, nada de frases prontas de fim de relacionamento. Não houve um "minha vida sem você não tem sentido", muito menos um  "morrerei se não estiver com você". Sofri e isso foi o bastante. O mais importante desse sofrimento foi a reflexão e o abrir de olhos em relação à Felicidade. Sou feliz sim, muito feliz! Mas, esse assunto pede outro post. Falar de Amor requer falar sobre Felicidade, assim, para sua tristeza, este ensaio ainda não acabou...

domingo, julho 10, 2011

Inspiração

Estive longe por muito tempo... longe dos devaneios... sonhos... reflexões... viagens... longe até de mim mesmo...

Quero voltar...

domingo, junho 07, 2009

Primeiro ensaio sobre Amor

Por muito tempo pensei em escrever algo sobre o Amor. Exitei todo esse tempo pois ainda não me sentia pronto para encarar esse assunto, não que isso tenha mudado, pelo contrário, tenho certeza de que minhas idéias sobre esse sentimento ainda não são as definitivas. Pode ser que em minha ignorância, nem mesmo consiga uma definição satisfatória sobre o assunto em toda a minha vida. De qualquer forma, que iniciemos o processo...

Só posso dizer sobre aquilo que já experimentei e vivi, assim onde posso dizer que já amei e fui amado? Em casa? Com minha família? O Amor de pai, o Amor de mãe, o Amor dos irmãos? Sinto um imenso carinho por esses seres: Minha família. As pessoas que residem em meu lar.

Já estive muito bravo com meu pai. Anos de rebeldia em minha adolescência (quem não teve?). Já o vi cometendo muitos erros. Fiquei triste por isso.... fiquei bravo por isso... já o julguei por isso... já o condenei por isso... tantas vezes... e o pior é que sei que ele continuará cometendo erros, velhos e novos. Mesmo assim, hoje eu o respeito muito... compartilhamos dores... compartilhamos felicidades... compartilhamos pensamentos... e diferenças. Sim, sou muito diferente do meu pai. E dessas diferenças, surgiu o relacionamento que possuímos agora. Desejo muito o bem dele e sentiria muito a sua falta se não estivéssemos juntos.

Minha mãe proporcionou a mim uma bagagem imensa de experiências sentimentais/emocionais. Tivemos altos e baixos (meu pai que o diga!), mas assim como com meu pai, apesar de todas nossas diferenças, tenho um carinho e respeito imensos por ela, apesar das inúmeras vezes em que não entendi suas atitudes, deixando-me alegre em alguns momentos... e triste em outros... Desejo muito o bem dela e sentiria muito a sua falta se não estivéssemos juntos.

Seguindo essa mesma linha, encontro minha irmã. Não há o que mudar em meu relacionamento com ela, de acordo com o que já escrevei sobre meus pais. Alegrias e tristezas, decepções e vitórias, ajudas e socorro, tudo envolto em carinho e respeito. Desejo muito o bem dela e sentiria muito a sua falta se não estivéssemos juntos.

O que noto nisso tudo é que, apesar de TODAS nossas diferenças e TODAS nossas semelhanças, ainda não consigo ficar longe dessas pessoas. Não consigo ignorar suas dores. Fico feliz com as suas vitórias. Fico triste com as suas derrotas. Me esforço para trazer harmonia à eles, apesar de que em muitas vezes fui o responsável por quebrar a Paz...

É nessa onda de contradições que chamo Camões para me ajudar:

"(...)
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?" - Luís de Camões

Se ele não conseguia responder à pergunta, quem sou eu para arriscar?

Digo somente que minha família só está junta devido ao Amor que sentimos mutuamente. A força que une as diferenças apesar de tudo! Esse é o primeiro ensaio sobre o Amor...

Aaaaaaatchiiiiiimmmm

Ufa!

Dessa vez o intervalo entre os ciclos de postagens foi menor... apenas um pouco mais de um ano...

De qualquer forma, é muito bom estar de volta! Não que isso signifique uma onda ininterrupta de postagens. É bem provável que demorarei muito para as próximas...

Enfim, que venham as inspirações...

quarta-feira, abril 02, 2008

Questão de Semântica

Uma vez me disseram que o Homem possui dois alicerces: a razão e a emoção. Os dois necessitam andar no mesmo nível para que nos encontremos em harmonia. Qualquer diferença entre eles, a estrutura toda fica comprometida. Dizem que as mulheres são mais emocionais e os homens, mais racionais... devem ser, não sei... na verdade esse não é o assunto deste artigo. O que é interessante salientar, no entanto, é que a emoção é "burra" e a razão é "fria".

A primeira é burra porque não conseguimos escolher quando, onde e por quem sentiremos essa ou aquela emoção. Ela simplesmente "sai", muitas vezes cegamente. A segunda é fria porque ela utiliza a lógica, a qual não possui meios termos. Ou é ou não é, numa simples relação binária entre antagônicos: sim ou não. É nesse meio "burro" e/ou "frio" que trilhamos nossas vidas.

Apesar de já a ter utilizado, inclusive em um dos meus artigos anteriores, passo a não gostar da atribuição que fazemos das nossas emoções serem oriundas de nosso Coração metafórico. Me refiro ao famigerado binômio "Coração = Emoção". É difícil para eu conceber que sentimentos tão nobres como a Misericórdia e o Amor (não confundindo Amor com Paixão) tenham um lar tão "burro". Da mesma forma que, encarando o outro lado da moeda, é impraticável que essa pseudo-morada seja tão "fria" e calculista.

"Ouça a voz do Coração... ele sabe a resposta...". Acho que essa é a postura que melhor se enquadra ao Coração. Mais uma vez, nem oito ou oitenta, nem direita ou esquerda, nem burro ou frio... mais uma vez o caminho do meio.

Sim... acho que essa é a definição para o Coração metafórico que quero acreditar... questão de semântica...

sexta-feira, março 21, 2008

Sofrimento do coração

Não me recordo a morfologia da palavra "misericórdia". Na realidade não me empenhei em gastar alguns minutos na internet para encontrar uma fonte segura com essa definição. O que posso dizer a esse respeito é o que o som das sílabas me lembram. "Miseri" lembra-me muito "miséria", que me lembra "sofrimento". "Córdia" me lembra "cardíaco", que remete a "coração". Portanto, nesta humilde licença poética que peço, "Misericórdia" se torna "Sofrimento do coração".

Podemos ser atingidos por diversas dores e sofrimentos que arrasam nosso corpo e mente, mas nenhum deles é tão devastador quanto os que atacam nossos sentimentos. Um professor meu uma vez nos disse em aula que a linguagem mais importante que podemos falar é a emocional. Sem ela, não adianta possuirmos todo o conhecimento do mundo. É ela que prevalece numa explicação ou apresentação.

Todos nós sabemos qual a função biológica do coração, ou seja, sabemos que esse órgão não pensa. No entanto, assumimos que quando tratamos de sentimentos e emoções, o local que eles se originam não é o cérebro, mas sim o coração. Isso facilita visualizar as diferenças entre racionalidade e sentimentalidade. A primeira mostra o que conhecemos, a segunda mostra o que aquilo que conhecemos representa para nós. Nosso conhecimento nos diz que 1 + 1 = 2 e nosso sentimento nos diz que por essa soma ser verdadeira, podemos estar tranqüilos em afirmá-la e utilizá-la a nosso proveito. Por possuir esse âmbito mais pessoal, o coração metafórico passa a ser um órgão primordial para nossa sobrevivência, assim tudo o que o atinge, nos fere substancialmente.

Ninguém melhor do que nós mesmos para saber o que representa um "coração ferido", o que significa ter o "coração partido". Sabemos que essas situações nos incomodam MUITO e que se pudéssemos, nunca passaríamos por elas. Fica mais fácil, portanto, compreender porque uma pessoa sofre tanto ao ser abandonado pelo parceiro se em algum momento nós também passamos por uma situação parecida. A dor do próximo passa a ser a nossa dor pois já a sentimos de alguma forma. Essa compreensão é o início da compaixão. O que passa a nos diferenciar são as atitudes que tomamos ao sentir essa dor. Não temos dúvidas que somos diferentes uns dos outros, que possuímos bagagens de experiências diferentes umas das outras e que são justamente essas bagagens que vão nos influenciar as atitudes. É por isso que pessoas diferentes reagem de formas diferentes diante das mesmas situações dolorosas.

Se por um momento esquecermos o motivo da dor. Se focarmos apenas na dor e no sofrimento do coração em si, temos subsídios suficientes para saber que aquilo incomoda MUITO e que por esse incômodo, as pessoas podem tomar atitudes drásticas ou até inconseqüentes, atingindo outras pessoas de forma prejudicial mesmo sem saber, em resposta àquela dor, para se defenderem do sofrimento, tudo baseado nas bagagens que elas acumularam em suas experiências de vida.

Compreendemos o sofrimento do coração e vimos as conseqüências desastrosas que podemos causar com nossas atitudes de resposta à dor. Gostaríamos que fôssemos perdoados por termos tomado essas atitudes. Compaixão pela nossa dor e perdão pelas nossas faltas causadas por essa dor. Não é importante o motivo do sofrimento nem as conseqüências que ele pode gerar. Sabemos como é ruim ter o coração partido e que podemos perder o controle por isso. Sentir a dor do próximo, compreendê-lo e perdoá-lo, isso é misericórdia.

Assassinato, morte, homicídio...

Por mais absurda que pareça a minha afirmação, ela não deixa de ser verdade: matar é uma das atitudes mais naturais que existe na Natureza (redundâncias a parte...). Diariamente, milhares de seres vivos matam outros seres vivos por diversos motivos, inclusive seres da mesma espécie. Até mesmo o homo sapiens mata a sua própria espécie apoiado ou não em leis.

Dentro dessa naturalidade, por que ainda temos a visão de que matar é algo ruim? Por que é errado matar uma pessoa que me prejudicou? Por que é errado matar alguém que estuprou a minha irmã? Por que é errado matar um traficante de drogas? Por que é errado matar uma babá que tortura a minha filha bebê? Por que é errado matar alguém que deseja me matar? Por quê? Por que é errado matar uma pessoa afinal de contas?

A maioria das respostas a essas questões são de cunho religioso, assim, um ateu possui o direito adquirido de matar outra pessoa por não acreditar em Deus? Ou seja, Deus é a única desculpa para não matarmos nossos semelhantes? Alguém pode dizer: "está na lei que não devemos matar ninguém", e eu pergunto "em qual lei?". Há países que a pena de morte também está na lei. Assim, só devemos matar uma pessoa se as leis dos homens daquele determinado local coincidem com os nossos interesses? Por que no país "X" meus motivos para matar uma pessoa são justos e no país "Y" não os são? A justiça não é cega?

Quem se importa com a morte de alguém? Quem se importa com a morte de um traficante? Quem se importa com a morte de um estuprador? Quem se importa com a morte de uma babá torturadora de bebês? Quem se importa?

Esse é o acordo "eu não te mato e você não me mata", até que uma das partes pise no calo do outro? Podemos ver que a humanidade em si é um complexo emaranhado de acordos que firmamos uns com outros para coexistirmos. Nesses acordos, trocamos trabalhos, esforços, regalias, proteções, enfim, tudo aquilo que podemos reunir para a nossa sobrevivência e que não conseguiríamos juntar sozinhos. Sob essa ótica, matar ou não matar é mera questão de conveniência. "Não matemos aquele sujeito porque ele é agricultor e fornece o fruto do seu trabalho para a nossa sobrevivência", ou "não matemos aquele outro porque ele é médico e nos oferece os seus conhecimentos para a nossa sobrevivência". Assim, nos é lícito matar os velhos aposentados pois eles não produzem mais nada de útil para a nossa sobrevivência? Nos é lícito matar os deficientes físicos e mentais ou os com doenças degenerativas/terminais só porque eles não cumprem eficientemente a parte deles nos acordos? Por que não matemos a todos que quebram a sua parte nos acordos sociais que assinamos no momento que nascemos? O mundo não seria um lugar melhor se eliminássemos todos aqueles que não contribuem com a sua parte no grande mecanismo que move o nosso bem estar? Se sim, então por que não começamos a "limpeza" agora???

Simplista demais esse ponto de vista. Só entendendo o real significado de "misericórdia" conseguimos responder a essas perguntas...

Caminho do meio

Estou começando a ficar farto dessa onda feminista que passou a nos cobrir há algumas décadas. Ela consegue ser mais irritante que o machismo clássico que existe desde que o mundo é mundo. Feminismo... machismo... são tudo as mesmas coisas: reflexos de mentes egoístas que buscam justificar suas próprias deficiências em amar ao próximo com a máscara de "sou injustiçada por causa do meu sexo" ou "sou superior por causa do meu sexo". Bullshit!!!

Se deslocássemos o centro do Universo de nossos umbigos, trocaríamos feminismo/machismo por HUMANISMO. Nem oito ou oitenta, nem esquerda ou direita. Homens e mulheres SÃO diferentes e não há nada que possamos fazer para mudar esse fato. Se realmente amássemos ao próximo, se realmente sentíssemos misericórdia (no sentido bíblico da palavra), não haveria a necessidade de um homem ser "galinha" e o que é pior, as mulheres não lutariam com todas as suas forças para ganhar o "direito" absurdo de poder cometer adultério com a mesma "naturalidade" de um homem, citando apenas um exemplo.

Abramos os olhos, pelo amor de Deus...

sexta-feira, março 14, 2008

Cof... cof...

A quase dois anos atrás comecei este blog. Mais um projeto iniciado e deixado de lado...

Acredito que essa postura de abandono ainda é reflexo das minhas tentativas de abraçar o mundo, a velha ansiedade juvenil de sair a fora conquistando a tudo e a todos, ou pelo menos tentando. Mas com o tempo, cedo ou tarde, o amadurecimento nos alcança e nossa visão muda completamente.

Não sei se estou maduro suficiente para dar a importância que gostaria de dar a esse trabalho de escrever sobre minhas reflexões, sobre meus devaneios. O registro de idéias é uma grande responsabilidade. Enquanto elas habitam apenas nossa mente, sem que as expressamos, não somos julgados por ninguém. A partir do momento que a exteriorizamos, firmamos o acordo de que assumimos uma posição e aceitamos ser rotulados e julgados, justo ou injustamente, por aqueles que tiverem acesso à nossa exposição. Em outras palavras, como diria a sabedoria (?) popular, "quem fala o que quer, ouve o que não quer", embora às vezes algo de bom possa se tirar desse tipo de situação.

Assim, removendo o pó acumulado nesses quase dois anos de amadurecimento, reabro esse blog na expectativa de continuar amadurecendo sem cometer erros muito graves. Que diversas vezes estarei errado em minhas opiniões, é fato. Espero apenas que meus enganos não sejam sempre os mesmos, repetidos...

Sejam mais uma vez bem vindos... se é que alguém virá...